
No fim de agosto, a Rede Globo começou a veicular parte de sua programação em 300 ônibus da cidade de São Paulo que possuem monitores de TV. A estratégia da emissora é difundir seu conteúdo entre várias mídias e concorrer com os celulares que possuem sinal de TV.De acordo com a Veja.com, cada ônibus transporta cerca de 700 passageiros por dia. A nova TV pode chegar a 200 mil pessoas. Em dois anos, 2.500 veículos vão participar da iniciativa e o número de usuários subiria para 2 milhões.O acordo em Bus Mídia e Globo prevê que uma fatia do faturamento publicitária da empresa vá para a emissora. Em outras cidades brasileiras o modelo deve ser o mesmo, já que a Globo credenciou uma operadora a sub-licenciar seu conteúdo até o fim do ano, em Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro.Os valores não foram divulgados, mas segundo a tabela que a Bus Mídia seguia antes do contrato, cada espaço de 30 segundos, com veiculação em 250 ônibus, era comercializado por US$ 140 mil.A operadora exibe uma hora de programação repetida sem parar. Cerca de 40% desse tempo será dedicado ao conteúdo da Globo, 30% com anúncios e outros 30% para campanhas institucionais e educativas da SPTrans, que gerencia o transporte urbano em São Paulo. Ainda em caráter experimental, 30 ônibus vão receber a programação da Globo ao vivo por sinal digital. Dessa forma, o áudio será transmitido por uma frequência FM e os celulares com rádio poderão captar o sinal.Redação Adnews
Iniciativa muito interessante. No Metrô de São Paulo existe a "TV Minuto" que apesar de não exibir programação em tempo real, exibe conteúdos de notícias simplificados, basicamente com uma imagem e um título apenas, mas também com inserções institucionais do Metrô. É notável como algumas inserções comerciais desse sistema estão cada vez mais parametrizados à própria mídias onde estão veículadas. Cito por exemplo uma tradicional marca de chiclete que pela segunda vez veícula peças específicas nesse sistema e com linguagem própria para usuários do Metrô, como "Compre o seu na próxima estação", segundo o texto de uma dessas campanhas. Não me surpreenderei caso isso ocorra nos ônibus.
ResponderExcluirAssunto pontual. Excelente!